Prevista para esta terça-feira, a votação da PEC da reforma tributária foi adiada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado por falta de quórum.
Descontente com o texto, o senador Jorge Kajuru, do Cidadania de Goiás, retirou o nome da lista de presença e foi determinante para que a proposta de emenda à Constituição não fosse analisada.
Segundo Kajuru, a proposta contém pontos polêmicos e só poderia ser votada depois da eleição.
“É preciso fazer uma reforma simples, que todos entendam. Uma reforma que apenas diminua impostos, e não que aumente, que é o que acontecerá caso esse texto seja aprovado como está”, disse Kajuru.
Tanto o governo quanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, querem aprovar a reforma tributária antes da eleição, mas a tarefa não será fácil. Líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes tem dito que a chance de aprovação passa por um texto mais enxuto, que seja de amplo consenso entre as lideranças partidárias.
Irritado com o adiamento da votação da PEC na CCJ, Roberto Rocha disse a senadores da comissão que deixará a relatoria da reforma tributária. Ele reclamou que o grupo estaria boicotando a proposta de emenda à Constituição e afirmou que focará em sua campanha à reeleição.
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