Um eventual terceiro governo Lula será mais cobrado por políticas para promover a equidade racial e de gênero do que foi nos anteriores. Antes pouco presente em planos de governo e debates, o tema ganhou força nesta eleição e já há cobrança sobre Lula e o PT para que uma futura administração inclua mais minorias políticas.
Ainda em abril, na pré-campanha, Lula foi criticado pela falta de representatividade em seu comitê. Na fotografia da reunião que definiu Geraldo Alckmin para sua vice, havia 19 pessoas. Nenhuma negra e apenas duas mulheres.
Agora, às vésperas do primeiro turno, há uma pressão para que um eventual governo Lula tenha departamentos de equidades nos ministérios, em busca de uma gestão mais diversa.
No debate da Band, no último dia 28, Lula disse que seria “plenamente possível” aumentar a representatividade no mandato, mas não se comprometeu a nomear mulheres para a metade dos ministérios. O exemplo chileno volta e meia tem sido citado por quem faz a cobrança. Lá, Gabriel Boric tem 15 mulheres e nove homens como ministros.
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