O suposto caso de paralisia infantil investigado no Pará preocupou parlamentares até mesmo do partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), que demonstra não ser um entusiasta de vacinas.
Nessa quinta-feira (6/10), o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) pediu ao Ministério da Saúde uma “maior divulgação” da prorrogação da campanha de vacinação contra a poliomielite.
No ofício, o parlamentar lembra que municípios têm autonomia para continuar a campanha até 31 de outubro e defende que, com a adesão baixa, o ministério deveria comandar estratégias para vacinar as crianças na escolas
“Excelentíssimo ministro da Saúde, em que pese a intenção de erradicar novamente está terrível doença no país, e principalmente no Amazonas, uma região continental é que sugerimos maior divulgação da prorrogação da Campanha de vacinação contra Poliomielite e de Multivacinação e investimento em novas estratégias de ação”, diz o parlamentar na indicação.
Nesta quinta, a Secretaria de Saúde do Pará divulgou que está investigando um possível caso de poliomielite no estado, em uma criança de três anos.
Caso seja confirmado, será a primeira vez em 33 anos que o poliovírus é identificado no Brasil. A doença está erradicada no país desde 1989, graças à vacinação contra a poliomelite.
Durante o debate da Band, em 28 de agosto, Bolsonaro atacou a jornalista Vera Magalhães após ela questionar Ciro Gomes (PDT) sobre como a postura antivacina do presidente prejudicou as campanhas de vacinação no país.
Confira a indicação do parlamentar:
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