InícioNotíciasPolíticaApós atos terroristas, interventor do DF dispensa superintendente da PF em Brasília

Após atos terroristas, interventor do DF dispensa superintendente da PF em Brasília

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, dispensou o delegado Victor Cesar Carvalho dos Santos (foto em destaque), até então superintendente regional de Polícia Federal no Distrito Federal. O interventor federal na segurança pública do DF até 31 de janeiro de 2023 tomou a decisão um dia após os atos terroristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (10/1). Ainda não há substituto, mas o delegado da PF Cezar Luiz Busto de Souza assume o cargo até que outro titular seja nomeado. Ele já atuou como diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF.

O delegado Victor Cesar assumiu como superintendente da PF no Distrito Federal em 8/10/2021. Santos foi o delegado responsável pela segurança do papa Bento XVI, quando o então pontífice veio ao Brasil.

Ele substituiu Hugo de Barros Correia, que coordenava as ações da corporação no DF desde maio daquele ano.

Trocas de comandoOs atos terroristas cometidos na área central de Brasília também repingaram nas forças de segurança do DF.

Como publicou a coluna Grande Angular, Ricardo Cappelli anunciou a troca do comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), na noite dessa segunda-feira (9/1). Saiu o coronel Fábio Augusto e entrou o coronel Klepter Rosa. O novo interino já atuava na gestão como subcomandante-geral do PMDF. Ele também comandou o Departamento de Gestão de Pessoal da PMDF.

Já o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, deve ser mantido no cargo. Durante os momentos mais tensos vividos no domingo (8/1), após manifestantes extremistas invadirem as sedes dos Três Poderes da República, Robson manteve uma postura colaborativa, segundo avaliação de integrantes do governo federal.

O governador Ibaneis Rocha foi afastado do cargo por 90 dias, por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. Quem assumiu foi a vice-governadora, Celina Leão (PP).

Antes de ser afastado, Ibaneis exonerou o então secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, que atuou como ministro da Justiça e Segurança Pública durante a gestão de Jair Bolsonaro.

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