Nos últimos dias, vem aumentando o apoio interno na Petrobras ao senador Jean Paul Prates (PT-RJ) para o cargo de CEO da estatal. Ele foi indicado informalmente pela União para assumir a presidência da petroleira, mas a nomeação de fato ainda não saiu da Casa Civil. Os modelos de compliance e governança da empresa para validar o nome do senador no cargo só começam a funcionar após a indicação chegar oficialmente. Prates atuou no campo político-partidário recentemente e é sócio de empresas, ambos fatores que podem complicar a sua entrada no cargo, mas já parece haver uma boa vontade dentro da Petrobras para superar esses obstáculos. O principal problema é a Lei das Estatais, que impõe série de regras para quem pessoas que vão assumir cargos de direção das empresas públicas brasileiras. A Jovem Pan ouviu pessoas ligadas à cúpula da Petrobras que afirmaram que há uma tentativa de acelerar a entrada de Prates na presidência, nos moldes que ocorreu com o ex-presidente Caio Paes de Andrade, que se beneficiou da renúncia do antigo CEO. Andrade foi aprovado como conselheiro e presidente antes mesmo da oficialização feita pela assembleia-geral de acionistas.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga