A troca de comandante do Exército Brasileiro foi consumada com a publicação do Diário Oficial da União (DOU) em edição extra na noite deste sábado (21/1). Na publicação assinada pelo ministro da Defesa, José Múcio, é exonerado o general Júlio Cesar de Arruda e nomeado o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva (foto em destaque).
A demissão de Arruda acontece um dia após a reportagem do colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, revelar que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, operou uma espécie de caixa 2 com recursos em espécie que eram usados, inclusive, para pagar contas pessoais da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares dela.
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Lula decidiu exonerar Júlio César de Arruda do posto de comandante do Exército Ten. Ferrentini/ Comando Militar do Leste
Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército
Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles
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Lula cumprimenta o novo comandante do Exército do Brasil Ricardo Stuckert
Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército
Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles
Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército
Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles
Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército
Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles
Segundo apuração do colunista Igor Gadelha, o estopim para a demissão do general Júlio César teria sido a recusa do militar em exonerar o tenente-coronel Mauro Cid do 1º Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia (GO).
Pouco antes da publicação no DOU, Múcio falou com a imprensa no Palácio do Planalto, ao lado do general Júlio César.
“Estamos investindo na aproximação das Forças Armadas com o governo do presidente Lula. Evidentemente, depois dos recentes episódios como o 8 de janeiro, os acampamentos, as relações no comando do Exército sofreram uma fratura no nível de confiança. (…). Achávamos que precisávamos estancar isso logo de início para superarmos esse episódio”, afirmou o ministro da Defesa.