O governo Lula está despreocupado com a eleição para a presidência do Senado. O presidente e seus auxiliares mais próximos dizem que Rogério Marinho, do PL, não representa uma ameaça à recondução de Rodrigo Pacheco.
O Planalto avalia que Marinho atingirá, no máximo, 30 votos na disputa com Pacheco. Para o governo, a eleição deste ano em nada se assemelha ao pleito de 2019, quando Davi Alcolumbre venceu com 42 votos, um a mais do que o mínimo necessário para levar no primeiro turno.
Aliados de Lula no Legislativo veem a manutenção da candidatura de Marinho como uma forma de o PL conseguir assentos na Mesa do Senado.
A reeleição de Pacheco é fundamental para a governabilidade de Lula. O Senado ganhou diversos representantes bolsonaristas em outubro do ano passado, o que tornou a Casa um território conflagrado para o Planalto.