Foi uma grande surpresa quando o Ultimate Fighting Championship (UFC), em agosto do ano passado, decidiu romper com o Canal Combate, do Grupo Globo, e assinar contrato de exclusividade com a Band na TV aberta.
A explicação dada por Eduardo Galetti, vice-presidente sênior do UFC para a América Latina, em entrevista ao site Na Telinha, não deixa dúvidas sobre o que de fato aconteceu:
“Algumas coisas começaram a faltar na parceria com a Globo. Ao longo da história, por decisões de negócio, o canal Combate começou a ficar mais fechado e a receita da TV aberta começou a ficar menor”, disse Galetti.
Ele relembrou que o contrato de televisão aberta com a Globo terminou no final de 2018, não teve mais a partir de 2019: “Eram acordos separados, o do SporTV e canal Combate era um, com a então Globosat – e tinha um outro, que era o da TV Globo. O acordo da aberta terminou – não por falta de interesse, na verdade nossas audiências sempre foram muito muito altas -, mas o foco foi trazer a receita para assinatura, para quem paga”, afirmou.
O VP do UFC na América Latina explica que, quando começou a montar o projeto do Fight Pass, era preciso voltar a ter um braço de TV aberta. Por isso a Band foi a escolhida:
“A Band é um canal que sabe fazer esporte, eles são muito bons em fazer promoção, tem muita programação esportiva. Nesse formato, conseguimos atingir um bolo maior, de três a seis milhões de pessoas numa transmissão, aí começamos a fazer as nossas conversões maiores no streaming”, complementou.
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