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Orochi estreia no Festival de Verão ao lado do rapper Djonga

Com letras de protesto contra o racismo e criminalização das periferias, Orochi fez sua estreia no Festival de Verão 2023, como a segunda atração da festa. O público, por sua vez, respondeu a presença do artista com os seus sucessos na ponta da língua. Entre eles, a música Balão. 

“É a nossa realidade nua e crua. O cara cresceu falando o que a gente sabe que precisa dizer, mas com ritmo. Aí é pura poesia. Dificilmente alguém pode negar”, descreveu o estudante Ítalo Dias, 22 anos. Ele se considera fã do cantor, que ainda levou o rapper Djonga para o palco Ponte. 

O convidado chegou cantando o rit do novo disco de Orochi, em parceria com ele: Criminal. “Esse é um dos pretos mais importantes do nosso país para a música, para o rap”, disse Djonga, sem poupar elogios ao artista. Juntos, eles também cantaram “Fogo nos Racistas”, uma das músicas de maior sucesso de Djonga. 

FV23: Orochi estreia no Festival de Verão ao lado do rapper Djonga (Foto: Nara Gentil/CORREIO)

A parceria com o rapper mineiro na música Criminal, do seu novo álbum ‘Vida Cara’, alcançou o quinto lugar nos assuntos mais comentados do Twitter quando foi lançada, no início deste mês de janeiro. Com eles ainda canta o rapper soteropolitano Baco Exu dos Blues. 

Além de rapper, Djonga é um escritor e compositor, considerado um dos nomes mais influentes do rap na atualidade. Posição que lhe rendeu, em 2019, o prêmio de artista do ano no MTV Millennial Awards. 

Depois de cantarem duas músicas juntos, o convidado se despediu, mas não sem antes puxar o coro “Se caminhar para cima vai ser bala e fogo”, em repressão a atos de racismo. Orochi também se despediu em grande estilo, aplaudido e exaltado pelos fãs, ao som da Balão. 

FV23: Orochi estreia no Festival de Verão ao lado do rapper Djonga (Foto: Nara Gentil/CORREIO)

Carreira 
Flávio César Costa de Castro, construiu sua carreira musical dentro da geração de artistas que nunca dependeram do rádio ou de apresentações na televisão para fazer sucesso. Ele começou cantando aos 14 anos, em batalhas de rima em São Gonçalo dos Campos, no Rio de Janeiro. 

Aos 16, ainda em processo de ascensão, conquistou o primeiro prêmio como campeão nacional de freestyle. Desde então não parou de crescer. Este mês, lançou o terceiro álbum da carreira, o “Vida Cara”. Antes vieram os lançamentos de “Celebridade”, em 2020, e “Lôbo”, em 2021. 

Assim como a parceria vivida no Festival de Verão, o novo disco também conta com faixas inéditas, em parcerias com cantores como Baco Exu do Blues e o próprio Djonga, na música “Criminal”, além de Mc Cabelinho e Mc Poze do Rodo em “Pop smoke freestyle” e “Sucessada”. Sem contar a participação do artista internacional Trippie Redd.

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