Atual ministra da Cultura, Margareth Menezes se apresentou, neste sábado (28/1), no primeiro dia de Festival de Verão em Salvador.
A nova comandante da pasta afirmou ter aberto mão do seu trabalho de cantora para cuidar do ministério que, durante o governo Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022), foi rebaixado à categoria de secretaria. Ela também pediu calma com relação à Lei Rouanet, mecanismo de incentivo à cultura promovido pelo Governo Federal. A fala foi feita ao G1.
“O Ministério [da Cultura] nasceu tem quatro dias, agora que está com seu ‘CNPJ’. Sobre a Lei Rouanet, temos projetos chegando, e vamos dar continuação com o novo decreto que vai chegar. Em breve, vamos dar várias notícias boas, porque estamos arrumando o Ministério”, disse Margareth Menezes antes da apresentação no Festival.
No último dia 18, o Ministério da Cultura anunciou o desbloqueio de quase R$ 1 bilhão para 1.946 projetos artísticos aprovados. Os recursos estavam travados desde o início do ano passado.
A ministra, porém, tentou evitar responder mais questionamentos acerca do seu trabalho no governo Lula. “Já está ficando tudo bacana, com as [agências] vinculadas também da nossa cultura. Vamos ter um pouquinho de paciência, porque vai precisar de tempo, já que nós não tínhamos um Ministério”, complementou.
Ela também não respondeu questionamentos acerca da anistia promovida pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) para prestação de contas de milhares de filmes e séries. “Quando estou no palco, sou só cantora”, reforçou.
Para os próximos dias, há expectativa de que Margareth Menezes participe do Galo da Madrugada, no Recife, e do desfile da Mangueira, no Rio de Janeiro.