Fábio Augusto Vieira era responsável pela corporação em 8 de janeiro, quando a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi invadida e prédios públicos depredados
Rosinei Coutinho/SCO/STF
Alexandre de Moraes determinou a prisão do ex-comandante em 10 de janeiro
O ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou prazo de 24 horas para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste em relação ao pedido de soltura do ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira. Em despacho assinado nesta segunda-feira, 30, o magistrado afirma que a defesa requer a “revogação da prisão preventiva a ele imposta com sua consequente soltura, ainda que cumulada com alguma das medidas cautelares diversas da prisão”. Alexandre de Moraes determinou a prisão do ex-comandante em 10 de janeiro, dois dias após a invasão das sedes dos três Poderes – Congresso Nacional, Palácio do Planalto e da Suprema Corte -, em Brasília. Isso porque Fábio Augusto Vieira era responsável pela Polícia Militar do Distrito Federal no dia do episódio, que terminou com a depredação dos prédios públicos, destruição de parte do acervo da Presidência e roubo de objetos. A destituição de Fábio do cargo já havia acontecido antes mesmo da prisão, quando foi demitido pelo interventor federal, Ricardo Cappelli, que assumiu a o comando da segurança da capital federal após o decreto instaurado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – e aprovado pela Câmara dos Deputados e Senado Federal.