A arte indígena contemporânea está em alta. Um dos indícios que deve continuar assim é o Museu de Arte de São Paulo (Masp) dedicar o ano de 2023 ao tema “Histórias indígenas”.
A art advisor Mariela Terreri, porém, vai além dessa tendência pela origem do artista. “O grande movimento, que é irreversível, é o olhar para natureza e para o meio ambiente”, afirma.
“Trabalhos que deslocam o homem da cena principal e o colocam em harmonia com a natureza — até uma circunstância mais mitológica, reconciliando homem e o meio ambiente. A natureza agora é a protagonista.”
Essa foi a grande tendência que Mariela notou na última Bienal de Veneza, cujo tema era “Leite dos Sonhos”, a curadoria foi assinada pela curadora Cecilia Alemani.