Boletim da Secretaria de Comunicação Social do governo federal, desta quarta-feira (15/2), informa que 390 indígenas da etnia foram atendidos na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista (RR), desde o início da crise humanitária no território Yanomami. De acordo com o órgão, 719 indígenas permanecem no local. Desses, 62 estão à espera de voos para retornar às suas terras.
Diagnosticados com estado de saúde de menor complexidade, 153 indígenas receberam alta. Ao todo, 1.783 pessoas foram atendidas nos polos bases montados pelo governo federal.
Criança yanomami sendo atendida por uma médica do SUS
Criança yanomami sendo atendida por uma médica do SUSIgor Evangelista/MS
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Crianças YanomamisCondisi-YY/Divulgação
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Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia GuajajaraCondisi-YY/Divulgação
Crianças Yanomami
Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública em decorrência da situação dos Yanomamis em RoraimaCondisi
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Relatos indicam que crianças expeliram vermes pela bocaReprodução/ MPF
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Mais de 10 mil crianças indígenas ficaram desassistidas por conta de esquema de corrupçãoReprodução/ MPF
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O esquema identificado resultou no desabastecimento generalizado de medicamentos essenciais nas unidades de saúde da Terra Indígena YanomamiReprodução/ MPF
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Esquema ocorreu no âmbito de contrato de R$ 3 milhões com o governo federalReprodução/ MPF
Malaria Yanomami Roraima
Criança Yanomami doenteReprodução/DSEY
Desnutrição dos YanomamisOs Yanomamis tiveram a sua alimentação afetada em decorrência da contaminação da água e do solo por mercúrio após a exploração ilegal da terra por garimpeiros. Vários indígenas foram diagnosticados com desnutrição grave, pneumonia e malária.
As crianças atendidas pela Casai têm entre seis meses e cinco anos. Oito em cada dez apresentaram ganho de peso após atendimento no polo base.
Atendimento do governo federalO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou estado de emergência de saúde pública dentro da terra indígena Yanomami, no último dia 20 de janeiro. Os ministérios da Justiça, Defesa e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atuam na região para retirada dos garimpeiros ilegais.