O Ministério da Agricultura confirmou que o México decidiu reabrir seu mercado para a carne bovina brasileira depois de 12 anos. O Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Alimentar do governo mexicano publicou, na segunda-feira (6/3), as normas que adotará para importar a proteína do Brasil.
As autoridades mexicanas também já definiram o primeiro grupo de 34 frigoríficos brasileiros autorizados a vender carne bovina para o país.
“Este é um momento histórico para as relações comerciais brasileiras, especialmente para a carne bovina. O Brasil mostra a potência e a grandiosidade da sua pecuária e a expansão de mercados está se tornando uma grande oportunidade para a retomada do crescimento dessa atividade econômica”, comemorou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
Foram aprovadas as importações de carne de Santa Catarina, estado reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como área livre de febre aftosa sem vacinação. A autorização vale para carne fresca, resfriada ou congelada com osso.
Os mexicanos também liberaram a importação de carne maturada e desossada de 14 estados brasileiros: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Todos eles possuem o status de área livre de aftosa com vacinação.
A confirmação de um registro do “mal da vaca louca” em uma fazenda no Pará não foi entrave para o desfecho das negociações entre Brasil e México. As autoridades mexicanas já foram informadas de que se trata de um caso atípico, sem risco de contaminação para os seres humanos.
O Brasil continua com o status de “risco insignificante” para a doença, o mesmo do México.