Estão em fim de mandato os diretores de Política Monetária, Bruno Serra, e de Fiscalização, Paulo Souza. Segundo Haddad, tema é “valorizado” 13/03/2023 11:49, atualizado 13/03/2023 11:49
Breno Esaki/Especial Metrópoles
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou, nesta segunda-feira (13/3), que a cobrança na indicação da nova diretoria do Banco Central (BC) é um assunto “muito valorizado”. Estão em término de mandato os diretores de Política Monetária, Bruno Serra, e de Fiscalização, Paulo Souza.
“O tema da diretoria do BC é muito valorizado. O [Henrique] Meirelles ficou à frente do Banco Central por oito anos, tomou decisões contrárias ao governo e sempre teve a confiança do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva]”, disse em um evento em Brasília promovido pelo Valor Econômico e o jornal O Globo.
“O presidente está muito tranquilo em relação a isso. Vai indicar nomes técnicos, como sempre fez, e surpreender nesse ponto de vista”, completou.
O BC se tornou independente em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). A medida foi duramente criticada pela ala ideológica do PT, inclusive pelo próprio presidente Lula durante a campanha de 2022.
“O presidente estava aguardando a instalação das comissões [no Congresso], pois é a comissão do Senado que sabatina os candidatos. Lula recebeu indicações e deve tomar decisões nos próximos dias”, afirmou. “Se ele encaminhar um nome, não haverá dificuldade no Senado”, completou.
Mais lidas