O pioneirismo na área da sustentabilidade tem sido uma das grandes marcas da mineração baiana nos últimos anos. A Jacobina Mineração (JMC), por exemplo, acaba de ser reconhecida com a primeira certificação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em ESG, feito que atesta as ações ambientais, sociais e de governança da companhia.
A cerimônia de entrega da certificação foi realizada no dia 23 de março, em evento na FIEB (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), que contou com a presença de funcionários da Jacobina Mineração, executivos e técnicos da ABNT, e do presidente da CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral), Antonio Carlos Tramm.
“Desde a sua criação, a JMC sempre cumpriu o compromisso de buscar o sucesso do negócio sem negligenciar o bem-estar das pessoas e a preservação do meio ambiente para promover o desenvolvimento pleno do território onde estamos”, destacou Sandro Magalhães, vice-presidente de Operações Brasil-Argentina da mineradora.
Na região de Jacobina (BA), onde está sediada, a JMC desenvolve e apoia programas de reforma de habitação e inclusão digital nas comunidades, o que contribui para melhorar a qualidade de vida de centenas de famílias. Em governança, a mineradora se destaca na promoção da diversidade, com uma considerável presença da mão-de-obra feminina desde os setores operacionais até a vice-presidência.
O presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm (ao centro) prestigiou a cerimônia de entrega da certificação ESG à JMC (Foto: JMC/Divulgação) |
Programa de ESG da ABNT
O programa de ESG da ABNT atesta a conformidade dos requisitos previstos na Prática Recomendada 2030, um material de orientação que possibilita a qualquer organização, independentemente de porte, setor ou constituição, implementar à agenda ESG. “Esta norma tão importante foi produzida em sete meses, com o apoio da sociedade civil por meio de consulta pública. Foram mais de 5 mil horas técnicas envolvidas nesse processo”, observou o presidente da ABNT, Mario Esper.
Para o diretor de Certificação da ABNT, Antônio Carlos Barros de Oliveira, o resultado obtido pela JMC demonstrou que a organização está comprometida com os princípios de ESG.
“O certificado evidencia os diversos programas implementados que visam à melhoria da qualidade de vida dos colaboradores, prestadores de serviço e comunidades vizinhas, bem como ações concretas voltadas para a redução dos impactos ambientais eventualmente causados por suas atividades.”
O presidente da FIEB, Ricardo Alban, parabenizou a JMC pela conquista e afirmou que o grande desafio da entidade é ter a flexibilidade necessária para atrair as pequenas e médias indústrias até essa realidade ESG.
“ESG é sustentabilidade, ética, economia circular, saber se relacionar com os seus pares. Acredito que, mais difícil do que conseguir esse tipo de certificação, seja manter a organização nos padrões exigidos em nível de ESG. A FIEB não medirá esforços para auxiliar as indústrias baianas nesse sentido”, projetou.
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