InícioEntretenimentoCelebridadeUm Quarto do Mundo: Daganja se reconecta com sua origem no pagode

Um Quarto do Mundo: Daganja se reconecta com sua origem no pagode

Quem é dos seus, não degenera. E essa é a pegada que Daganja, já maduro e homem feito, leva para o quarto disco solo de sua carreira: Um Quarto no Mundo, que chegou na última quinta-feira (27) nas plataformas digitais de música. O trabalho mostra as origens do MC baiano, que começou a se aventurar na música graças ao tambor.

O álbum era para ser um EP, mas cresceu graças à dobradinha com o produtor, multi-instrumentista, arranjador e beatmaker Marcelo Santana, que ajudou o veterano do rap a criar mais. Eram 6 faixas, viraram 14 – mas duas ficaram de fora do álbum que tem 12 músicas e, não é exagero dizer, tem no pagode o seu fio condutor.

“Eu estou com mais garra na produção, tenho mais facilidade. Nos trancamos no estúdio e produzimos cerca de 14 canções, 12 foram para o disco, para equilibrar e criar uma história mesmo da primeira à 12ª faixa”, conta o artista de 42 anos. 

Ele define o trabalho como uma mistura de uma pegada pop rueira de apelo político e afetivo, com influências de todos seus álbuns anteriores: a pegada de crítica social presente fortemente em sua estreia; a diversidade musical de seu segundo play; e a potência de músicas com forte apelo para a pista, como no seu último disco, Bonde 36 (2017).

As parcerias construídas ao longo da carreira foram importantes para que o disco virasse realidade. Percussionista do Psirico, Jorginho Barbosa é seu amigo de outros carnavais e está nos bastidores da produção. Ele assina as músicas Vem Tranquilo (com Daganja) e Tá Bagulho Loko (com Pumpkilla e Max B.O.

“O pagode é referência das antigas. Quis trazer bem isso. Tiramos os timbres eletrônicos, trazendo um surdão pra fazer um bumbo de drill, uma bacurinha, coisa de nossa cultura baiana para o eletrônico, drill e trap”, avalia Daganja. 

Um Quarto do Mundo começa com o pagodrill cantado ao lado de Ravi Lobo, parceiro da Ugangue. Quem ouve o disco consegue entender bem a história do artista, que está na ponte entre pagode e rap, tendo, ao longo dos anos, assinado músicas para o Psirico e Igor Kannário, por exemplo. 
 

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