O América-MG anunciou a rescisão de contrato com o lateral direito Nino Paraíba. O jogador pediu demissão, acatada pelo clube. Ele está entre os atletas citados na Operação Penalidade Máxima II, que investiga manipulação de jogos do futebol brasileiro.
Nino Paraíba, que já defendeu o Bahia e o Vitória, havia sido afastado do Coelho no dia 9 de maio, após aparecer em conversas com apostadores nas mensagens anexadas na denúncia do Ministério Público de Goiás. Até o momento, o defensor não foi denunciado e, portanto, não é réu no processo.
O suposto caso de manipulação teria acontecido no fim do ano passado, quando Nino ainda atuava pelo Ceará. De acordo com a investigação, o combinado seria para que o lateral levasse um cartão amarelo em partida contra o Cuiabá, que terminou empatada em 1×1. Ele recebeu a punição aos nove minutos do segundo tempo.
O jogador teria usado a conta bancária de sua mãe para receber o dinheiro de apostadores. O nome do atleta também aparece na planilha de movimentação financeira da quadrilha.
Além de Nino Paraíba, outros três jogadores tiveram seus contratos rescindidos: Pedrinho, que foi revelado pelo Vitória, e Bryan Garcia, ambos do Athletico-PR, e Gabriel Tota, que estava no Ypiranga-RS cedido por empréstimo pelo Juventude. O Coritiba, por sua vez, suspendeu os vínculos de Jesús Trindade e Alef Manga até o dia 19, data em que a dupla irá depor sobre o caso.
Nesta segunda-feira (15), o STJD pediu a suspensão preventiva de oito jogadores envolvidos na Operação Penalidade Máxima II. São eles: Eduardo Bauermann (Santos), Moraes (Aparecidense/GO e ex-Juventude), Gabriel Tota (Ypiranga-RS e ex-Juventude), Paulo Miranda (ex-Juventude), Igor Cariús (Sport), Matheus Phillipe (Ipatinga-MG), Fernando Neto (São Bernardo) e Kevin Lomonaco (Bragantino).