Apesar de não ter sido eficiente no ataque na derrota por 1×0 para o Criciúma neste domingo (11), pela 12ª rodada da Série B, o time do Vitória terminou a partida diante dos catarinenses na bronca com a atuação da arbitragem. O paulista Flávio Rodrigues de Souza foi escalado para comandar o jogo e foi criticado pelas escolhas durante os 90 minutos, principalmente por ter deixado o jogo correr.
Auxiliado por por Anderson de Moraes Coelho e Gustavo Rodrigues de Oliveira, ambos de São Paulo, o trio ouviu reclamações do atletas das duas equipes por faltas não marcadas e cartões não distribuídos. Um dos lances aconteceu com Zé Hugo, ainda no primeiro tempo, quando ele domina uma bola e se choca com o zagueiro do Criciúma. Para o árbitro, nada a marcar.
Na coletiva, Léo Condé relevou as críticas feitas pelo estilo de arbitragem da partida, mas sinalizou uma inconsistência nos acréscimos no fim do segundo tempo e pediu “padronização da arbitragem no Brasil”.
“O que eu penso da arbitragem é o seguinte: a arbitragem brasileira tem que tentar buscar uma padronização. A gente tenta entender os árbitros. O Flávio [Rodrigues de Souza] é um grande árbitro Fifa, mas ele deixou o jogo correr, né? É a característica dele apitar o jogo. Alertamos os jogadores em relação a isso. Então tem jogos que às vezes você pega uma arbitragem que pica muito o jogo e outros jogos que a arbitragem deixa correr”, iniciou.
“A principal reclamação para mim é em relação ao tempo de acréscimo. O Gustavo picou o jogo inteirinho no segundo tempo, teve quatro atendimentos, várias substituições e deu apenas seis minutos de acréscimo. Mas às vezes pega jogo que nem tem atendimento e tem árbitro que dá dez minutos de acréscimo. A gente espera que tenha uma padronização, mas o Flávio, sim, ele é um bom árbitro, experiente, mas o que a gente espera que os árbitros tenham é a padronização”, completou Condé.