De acordo com o inquérito sobre o 8 de Janeiro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ajudante de Ordens de Jair Bolsonaro teria organizado documentos para a declaração de um golpe de Estado
Durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta terça-feira, 20, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques afirmou que não mantém contato com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), acusado de planejar um golpe de Estado após as eleições de 2022. “Não tenho relação pessoal, nem de parentesco e nem de amizade. Falei com ele duas vezes para pedir encontro com o presidente para tratar da reestruturação da nossa carreira”, disse Vasques.
De acordo com o inquérito sobre o 8 de Janeiro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cid teria organizado documentos para a declaração de Estado de Sítio em caso de derrota do então presidente e, depois, a execução de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Questionado se sabia sobre o assunto, Vasques respondeu que não tem conhecimento de minutas com teor golpista. “Nunca recebi [minutas] e nunca participei de reunião para isso”, afirmou o ex-diretor da PRF.