Ex-assessor de Jair Bolsonaro e um de seus mais antigos amigos, Waldir Ferraz tem evitado contato com o ex-presidente por medo de ser alvo da CPMI do 8 de Janeiro.
Ferraz teme que seu nome tenha sido citado por aliados de Bolsonaro como alguém que apoiaria tentativa de golpe do ex-presidente após a derrota.
Amigo antigo de Bolsonaro, Ferraz tem dito a aliados que teme ser considerado pela Justiça um segundo Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente, ou um segundo Max Guilherme, ex-segurança de Bolsonaro, ambos presos pela Polícia Federal em maio deste ano.
Conversas interceptadas pela PF no inquérito da fraude nos cartões de vacina mostraram que Cid e Max conversaram sobre possibilidades de golpe com aliados de Bolsonaro, como o major Ailton Barros, também preso pela PF.
Apesar do afastamento, Ferraz foi ao encontro de Bolsonaro no aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (29/5). O ex-assessor foi o primeiro a chegar, mas não seguiu com o ex-presidente para a casa de Carlos Bolsonaro, na Barra da Tijuca.