Durante participação no programa Pânico, parlamentar disse que deve tomar decisão até o começo do próximo ano: ‘Fiquei honrado com a lembrança do meu nome’
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Marcos Pontes foi ao programa Pânico nesta quarta-feira, 12
O senador Marcos Pontes (PL-SP) foi o convidado do programa Pânico desta quarta-feira, 12. Durante a entrevista, ele relatou suas expectativas para o desempenho da direita nas eleições municipais de 2024 e revelou se pretende concorrer à Prefeitura de São Paulo. “Está articulando bastante. Só em São Paulo, por exemplo, temos uma meta bastante grande em termos de prefeitura, lembrar que os vereadores também são importantes dentro das cidades. O presidente do partido [Valdemar Costa Neto] é de São Paulo também, precisamos ganhar, é importante para fortalecer o partido”, refletiu. “Fiquei muito honrado com a lembrança do meu nome [para a Prefeitura da capital], mas acho muito cedo para discutir, vou começar a discutir para o final do ano ou começo do ano que vem. Política é igual a nuvens, muda o cenário. Vamos ver o que acontece. O Salles foi ministro comigo, tomou muita pancada como ministro, defendeu muito o presidente. Ele é esquentado, nunca vou atacar o Salles ou alguém do grupo. Você nunca dá tiro na sua tropa. Por enquanto temos minoria no Senado, isso é mais razão para ficar junto”, disse.
O parlamentar ainda criticou os encaminhamentos da CPMI do 8 de Janeiro. Para ele, a comissão deve ser levada com mais seriedade e a condição dos presos acusados pelas invasões deve ser considerada. “Você vê as discussões: aquilo ali é para discutir o 8 de Janeiro. Entra um assunto, falam a respeito do cartão de vacina do presidente. É uma coisa sem pé nem cabeça, precisa ter um tratamento mais sério. Precisamos chegar na verdade, a ideia é essa daí”, pontuou. “Estive lá, na Colmeia e na Papuda também, conversei com eles. Na época eram mais de 900 presos. Falamos com a defensoria pública, com várias pessoas. Não sei se por causa disso deu algum resultado, mas ainda tem gente lá, não pode ficar nessa situação. Vira preso político, é ruim para todo mundo, para pessoas e mães. Tem gente lá que é pai e mãe, nunca entrou dentro de uma cadeia, nem para visitar, ele está lá. Tem que ser resolvido, fica na mão de um juiz só. A gente tem que pensar em direitos humanos, a gente vai recorrer, inclusive, internacionalmente”, completou.