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Aliados de Tarcísio avaliam que ampliação das escolas cívico-militares é aceno à base de Bolsonaro

Anúncio pegou de surpresa os membros do governo estadual e uma reunião com o secretário de Educação, Renato Feder, deve ocorrer até o final do mês para determinar os parâmetros da iniciativa

WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

Ex-presidente Jair Bolsonaro acompanha o governador Tarcísio de Freitas em solenidade de formatura de oficiais da Polícia Militar de São Paulo, na Academia de Polícia Militar do Barro Branco

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que aumentará o programa de escolas cívico-militares no Estado e criará um programa próprio após o Ministério da Educação anunciar o fim do programa nacional. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer extinguir o projeto de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), até o fim do ano letivo. No entanto, de acordo com a apuração da repórter Beatriz Manfredini, da Jovem Pan News, o anúncio da ampliação das escolas cívico-militares em São Paulo pegou de surpresa os membros do governo estadual e aliados. O tema não tinha sido mencionado até então dentro do Palácio dos Bandeirantes e interlocutores ligados ao governador revelaram que o anúncio seria um aceno à parcela do eleitorado mais alinhada ao ex-presidente Bolsonaro, com quem Tarcísio teve atritos na última semana durante as discussões a respeito da reforma tributária. Na tentativa de aprovação de alguns projetos na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o governador também já teve problemas com deputados alinhados à ala bolsonarista do PL.

Aliados avaliam que Tarcísio viu uma oportunidade na extinção do programa por parte do governo federal para ampliar um programa associado a Bolsonaro. Ainda não há nenhuma definição de como o projeto vai funcionar mas, de acordo com as informações apuradas pela Jovem Pan News, uma reunião com o secretário estadual de Educação, Renato Feder, deve ocorrer até o final do mês para determinar os parâmetros da iniciativa. Em nota, o governo do Estado de São Paulo afirma que as secretarias estão se alinhando após a decisão do governo federal de descontinuar o programa. Atualmente, São Paulo conta com apenas uma escola cívico-militar. Contudo, no Paraná, Estado no qual Feder já atuou como secretário da Educação, são mais de 200 unidades que adotam esse modelo.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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