A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou, por meio de nota, nesta sexta-feira (11/8) que o ex-presidente “jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos”.
A Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid; o pai dele, general Mauro César Lourena Cid; e o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.
Os agentes federais investigam o suposto desvio e venda de objetos entregues à Presidência durante a gestão Bolsonaro. Os itens de luxo seriam presentes dados ao ex-presidente em missões oficiais. A lei determina que os objetos devem ir para o acervo da União.
Segundo a PF, assessores ligados a Bolsonaro teriam tentado vender os itens depois que eles tomaram conhecimento da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) para a devolução dos objetos de luxo.
“Sobre os fatos ventilados na data de hoje nos veículos de imprensa nacional, a defesa do presidente Jair Bolsonaro voluntariamente e sem que houvesse sido instada, peticionou junto ao TCU — ainda em meados de março, p.p. —, requerendo o depósito dos itens naquela Corte, até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito”, declarou a defesa do ex-presidente em nota.
Os policiais federais investigam a possível participação de Bolsonaro nas negociações dos itens de luxo.
No âmbito do inquérito que apura o suposto desvio e venda dos presentes, a PF pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra de sigilo bancário e fiscal de Jair Bolsonaro.