Vinícius Schmidt/Metrópoles
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1, rebateu as acusações feitas pelo deputado Marco Feliciano (PL-SP) sobre a briga que protagonizaram na tarde desta terça-feira (22/8).
O bate-boca ocorreu em uma reunião fechada do colegiado, após Eliziane pedir a votação de um requerimento sobre quebra de sigilos de Carla Zambelli (PL-SP), investigada pela Polícia Federal. Feliciano, que é do mesmo partido da parlamentar, teria acusado a relatora de ser “injusta”, ao pedir informações sobre Zambelli.
A acusação não foi bem recebida por Eliziane, que questionou a fala de Feliciano. Os parlamentares, então, iniciaram uma “discussão acalorada”, conforme relataram interlocutores ao Metrópoles.
Feliciano chegou a se defender, afirmando que a senadora teria “levantado a voz e apontado o dedo” contra ele. O deputado também acusou Eliziane de “atacar sua religião”. Ambos são evangélicos. Nas redes sociais, a relatora se defendeu das acusações e disse que o deputado foi quem partiu para cima dela.
“O diabo é o pai da mentira e a verdade liberta. Assuma seus atos e diga que quem partiu para cima de uma mulher foi o senhor. Leia Provérbios 12:22. O que o incomoda? Deus abomina a hipocrisia. O senhor me pediu perdão e depois vai para as redes sociais tripudiar”, escreveu Eliziane.
Após a briga, o presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), cancelou a sessão deliberativa. Em conversa com a imprensa, o parlamentar afirmou que “há um clima muito acirrado” entre os membros da CPMI, devido às divergências sobre a inclusão de itens em pauta.
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