São Paulo – Entre os eleitores da cidade de São Paulo, 68% disseram não votar de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para as eleições municipais do ano que vem. É o que indica a pesquisa Datafolha publicada neste sábado (2/9) sobre a disputa à Prefeitura em 2024.
Na condição de cabo eleitoral, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) apresentou uma taxa de rejeição de 46%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o menos rejeitado pelos paulistanos, com 37% afirmando não votar em um nome apoiado pelo petista.
O Datafolha ouviu, de forma presencial, 1.092 eleitores da capital paulista com 16 anos ou mais entre terça e quarta (29 e 30/8). A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Entre os entrevistados, 13% disseram que votariam em um candidato apoiado por Bolsonaro e 16% afirmaram que talvez votassem em um nome indicado pelo ex-presidente. Deram outras respostas 2%, enquanto 1% do eleitorado não soube ou não respondeu.
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Segundo o levantamento, 15% votariam no candidato de Tarcísio, 35% talvez votassem em um nome apoiado pelo governador, 2% forneceram outras e respostas e 3% não souberam ou não responderam.
O apoio de Lula levaria 23% dos paulistanos a votarem em um candidato, enquanto 37% talvez votassem em um nome indicado pelo presidente. Outros 2% deram respostas diferentes e 1% não soube ou não respondeu.
Datafolha: Boulos lidera para a Prefeitura O Datafolha também divulgou, nessa quinta (31/8), o primeiro levantamento feito sobre as eleições municipais de 2024 na cidade.
Apoiado por Lula e pelo PT, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP) lidera a pesquisa de intenção de votos com 32%, seguido pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) com 24%, que tem negociado o apoio de Tarcísio e Bolsonaro.
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Atrás deles aparecem tecnicamente empatados, em terceiro lugar, os deputados Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (União Brasil-SP), com 11% e 8%, respectivamente.
Em último, figura o ex-deputado Vinicius Poit (Novo), com 2%. Disseram votar em branco ou nulo 18% dos entrevistados, enquanto 5% não souberam ou não responderam.