O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou, neste sábado (9/9), sobre as mais acerca das 41 mortes ocorridas após a passagem do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul. Para o chefe do Executivo, a tragédia está ligada ao descompromisso com a emergência climática. A fala ocorreu durante discurso na abertura da 18ª Cúpula do G-20, que ocorre em Nova Delhi, na Índia.
“O descompromisso com o meio ambiente nos leva a uma emergência climática sem precedentes. O aquecimento global modifica o regime de chuvas e eleva o nível dos mares”, disse Lula.
Em seguida, o presidente reforçou que as mudanças fazem com que as secas, enchentes e queimadas se tornem mais frequentes. Lula, então, lembrou a tragédia no Sul do Brasil.
“Agora mesmo no Brasil, o estado do Rio Grande do Sul foi atingido por um ciclone que deixou milhares de desabrigados e dezenas de vítimas fatais”, pontuou.
“Os efeitos da mudança do clima não são sentidos por todos da mesma forma. São os mais pobres, mulheres, indígenas, idosos, crianças, jovens e migrantes, os mais impactados”, enfatizou o presidente.
Governo reage a críticas Lula foi criticado por não ter visitado o Rio Grande do Sul, região que acumula 41 mortes devido a enchentes geradas pela passagem de um ciclone extratropical e enchentes.
Segundo a Defesa Civil, são 46 pessoas desparecidas, 3.193 desabrigadas e 8.256 desalojadas.
Em meio a críticas, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou que vai ao Rio Grande do Sul neste domingo (10/9), acompanhado de ministros. O governo informou que repassará R$ 800 para cada pessoa atingida pelo ciclone no estado.