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Senadores e deputados comparam atos do 8 de Janeiro com Hamas em sessão da CPMI

Parlamentares da oposição contestam parecer da senadora Eliziane Gama e criticaram governo petista

Reprodução

Senador Jorge Seif afirmou que o governo federal “assina carta de apoio ao Hamas”

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro discute nesta quarta-feira, 18, desde às 9h, o relatório final dos trabalhos do colegiado. A relatora Eliziane Gama (PSD-MA) pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por quatro crimes, sendo eles: associação criminosa; violência política; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de estado. Além de Bolsonaro, outras 60 pessoas também foram indiciadas. Na sessão desta quarta, o senador Jorge Seif (PL-SC), que integrou o governo Bolsonaro como secretário de Aquicultura e Pesca, disse que o “relatório não pode ser comparado nem com esterco” e que o Brasil vive um “governo que assina carta de apoio ao Hamas”. O parlamentar não foi o único a utilizar o atual conflito entre o povo Israelense e o grupo terrorista palestino como justificativa para defender o posicionamento contrário ao parecer da senadora do PSD.

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) solicitou a exibição de um vídeo com ataques do Hamas afirmando que “isso sim é terrorismo” e comparou com imagens dos atos do 8 de Janeiro, no qual, segundo ele, não houve terrorismo. “Pessoas inocentes estão usando tornozeleira eletrônica”, disse. “Muitos dos revoltados que vieram no dia 8 de Janeiro vieram para aguentar políticos que roubaram o país. Tem gente que ainda defende e passa pano”, disse. O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) afirmou que “nenhum parlamentar da esquerda chamou o Hamas de terrorista” e que “pessoas comuns estão sendo condenadas a 14 anos de prisão”. O parlamentar disse, ainda, que Eliziane Gama praticou injustiça por meio do relatório da CPMI. Já o deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE) declarou que a também deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) tem sido vítima de uma “perseguição medieval”. Zambelli faz parte do grupo que foi indiciado pela relatora da CPMI. Caso seja aprovado, o relatório final é enviado a diversos órgãos que avaliarão as denúncias presentes no documento.

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