InícioEditorialPolítica NacionalGoverno quer rever 15 concessões de rodovias até 2026, diz ministro

Governo quer rever 15 concessões de rodovias até 2026, diz ministro

Renan Filho afirmou que, além de realizar 35 novos leilões, a intenção é otimizar os contratos existentes; também há negociações em ferrovias

O ministro dos Transportes, Renan Filho (foto) Marcelo Camargo/Agência Brasil

PODER360 3.jan.2024 (quarta-feira) – 20h28

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve rever até 15 concessões de rodovias existentes até o final da gestão, em 2026. O ministro dos Transportes, Renan Filho, considera o processo de repactuação de rodovias uma solução para a retomada de obras.

“Estamos encarando em diferentes frentes. Esperamos fazer 35 leilões até o final do mandato do presidente Lula e otimizar até 15 contratos. Isso resultará em 50 contratos”, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

“Criamos uma solução nova que vai permitir a retomada de obras. Porém, não é rápido como achamos que deveria ser. Também gostaria que fosse mais rápido. Entretanto, é mais rápido que um processo de relicitação. Hoje, a relicitação significa que as obras só serão iniciadas 3 anos depois. Essas otimizações de contratos temos que fazer com velocidade, mas com segurança e conforto para o TCU. É um modelo inovador. Mas essa é a melhor forma. A melhor forma de resolver conflitos é por conciliação e não por litigância“, disse. 

A possibilidade de revisão das concessões rodoviárias devolvidas para a manutenção do funcionamento já havia sido aventada pelo ministro ao longo do ano. Em julho, Renan Filho afirmou que o governo negociava contratos de concessão de rodovias com problemas para destravar investimentos na área de infraestrutura.

Negociações também estão em curso no setor ferroviário para incentivar contratos, conforme o ministro.

“Temos três renovações em concessões ferroviárias para fechar. Não adianta plano sem recursos públicos. O acordo que fechamos garantiu R$ 1 bilhão de recursos. Precisamos associar investimentos públicos e privados, só que o público está em restrição, por isso estamos buscando as otimizações de contratos. Os demais contratos devem seguir o mesmo caminho e isso vai viabilizar os projetos”, declarou.

BALANÇO A promessa de finalizar 2023 com 5 leilões de concessão de rodovias publicados não foi cumprida. Ao todo, só 2 lotes foram executados, com a publicação de 4 editais. O ministro não considera a falta de demanda como uma adversidade ao governo, que mantém a diretriz de realizar 35 concessões até 2026.   

“Se o leilão não apresentar demanda, isso não é um problema grave. Um problema grave é se não levarmos os ativos públicos a leilão. Porque o País não tem dinheiro, vive restrição fiscal para investimento. Se não atrai o capital privado, significa involução da nossa infraestrutura. O Brasil vinha realizando apenas um leilão por ano e isso é muito pouco. A gente pode realizar 12, 15, 6, vamos ver. Agora, só não podemos realizar apenas um.”

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