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PF faz 10 buscas contra envolvidos em atos extremistas

Apoiador de Bolsonaro, Carlos Jordy é um dos alvos; agentes cumprem mandados no Rio e no DF

A PF (Polícia Federal) deflagra nesta 5ª feira (18.jan.2024) a 24ª fase da operação Lesa Pátria para identificar pessoas que tenham planejado, financiado e incitado atos com pautas antidemocráticas de outubro de 2022 ao início do ano passado.

Os agentes cumprem 10 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro (8) e no Distrito Federal (2). O líder da Oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), é um dos alvos da operação. Imagens da GloboNews mostraram a Polícia Legislativa junto à PF em frente ao gabinete do congressista.

Os alvos dos pedidos judiciais expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) não tiveram a identidade divulgada.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime”, afirma a PF, em nota.

Cappelli diz que operação Lesa Pátria não tem data para acabar. Fases anteriores A 23ª fase foi realizada em 8 de Janeiro de 2024. O STF expediu 25 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão.

A 22ª fase foi realizada em 30 de novembro de 2023. O STF expediu 25 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão.

A 21ª fase foi realizada em 28 de novembro de 2023. Foram expedidos pelo STF 7 mandados de busca e apreensão e 1 de prisão.

A 20ª fase foi realizada em 21 de novembro de 2023. Agentes prenderam 2 alvos e cumpriram 10 mandados de busca e apreensão.

A 19ª fase foi realizada em 25 de outubro de 2023. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão por determinação do STF em Cuiabá (MT), Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e em Brasília (DF). Além disso, 5 pessoas foram presas.

A 18ª fase foi realizada em 29 de setembro de 2023. O alvo foi o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes. Ele era diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, sob o comando de Eduardo Pazuello, em 2021. Foi exonerado em 31 de dezembro de 2022, último dia do governo de Jair Bolsonaro (PL).

A 17ª fase foi realizada em 27 de setembro de 2023. A PF prendeu Aildo Francisco Lima, acusado de fazer uma live sentado na cadeira do ministro do STF Alexandre de Moraes durante os atos extremistas do 8 de Janeiro.

A 16ª fase foi realizada em 5 de setembro de 2023. Foram cumpridos 53 mandados de busca e apreensão por determinação do STF em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.

A 15ª fase foi realizada em 29 de agosto de 2023. Foram cumpridos 2 mandados de busca e apreensão em Goiânia (GO) e Piracanjuba (GO) contra o deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO).

A 14ª fase foi realizada em 17 de agosto de 2023. A PF prendeu um pastor e uma cantora gospel pelos atos do 8 de Janeiro nas buscas que miraram suspeitos de fomentar a “Festa da Selma”, codinome usado para se referir aos atos extremistas

A 13ª fase foi realizada em 27 de junho de 2023. Os agentes cumpriram 1 mandado de busca e apreensão em Itapetininga (SP) contra um possível financiador. O Poder360 apurou tratar-se de Milton de Oliveira Júnior, dono de uma rádio ex-afiliada à Jovem Pan no município paulista.

A 12ª fase foi realizada em 23 de maio de 2023. Foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva no Distrito Federal.

A 11ª fase foi realizada em 11 de maio de 2023. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, além do bloqueio de R$ 40 milhões em bens dos envolvidos.

A 10ª fase foi realizada em 18 de abril de 2023. Foram cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão em 7 Estados e no DF.

A 9ª fase foi cumprida em 23 de março de 2023. Na ocasião, o major da reserva da PM-DF (Polícia Militar do Distrito Federal), Cláudio Mendes dos Santos, 49 anos, foi preso. Ele foi acusado de administrar o dinheiro usado para financiar os atos extremistas.

A 8ª fase foi deflagrada em 17 de março de 2023 com objetivo de prender 32 extremistas do 8 de Janeiro. A ação policial foi realizada em 9 Estados e no Distrito Federal.

A 7ª fase foi realizada em 7 de março de 2023. Foram presos 3 extremistas e os policiais cumpriram 8 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais e no Paraná.

A 6ª fase cumpriu 8 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão em Goiás, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Sergipe.

A 5ª fase, em 7 de fevereiro, levou à prisão de 4 agentes da PM-DF (Polícia Militar do Distrito Federal) que estariam supostamente envolvidos nos atos extremistas do 8 de Janeiro.

Entre os presos, estava o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Eduardo Naime Barreto, responsável pelo setor que planejou a segurança da Esplanada dos Ministérios no dia dos atos. Além dele, foram presos:

o capitão Josiel Pereira César; o major Flávio Silvestre de Alencar; o tenente Rafael Pereira Martins. Em 3 de fevereiro, agentes realizaram a 4ª fase da operação em 5 Estados e no Distrito Federal. Ao todo, foram cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão nos Estados de Rondônia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal.

O Poder360 apurou que um dos presos nesta fase foi o ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Verde (GO), Lucimário Benedito Camargo, conhecido como Mário Furacão. O ex-candidato a deputado estadual William Ferreira da Silva, conhecido como “Homem do Tempo” também foi preso em Rondônia. Um policial legislativo do Senado Federal foi um dos alvos de busca e apreensão da operação.

Em 27 de janeiro, a corporação realizou a 3ª fase da operação no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal. Os agentes cumpriram 11 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão.

O sobrinho de Bolsonaro, Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, foi um dos alvos da última fase. O Poder360 apurou que agentes da PF cumpriram um mandado de busca e apreensão em sua residência.

A 2ª fase da Lesa Pátria foi realizada em 23 de janeiro com a prisão de Antônio Cláudio Alves Ferreira, que invadiu o Palácio do Planalto e destruiu um relógio do século 17 durante os atos do 8 de Janeiro. Ferreira foi preso em Uberlândia (MG) e encaminhado para a sede da Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

A operação foi deflagrada em 20 de janeiro. Na 1ª fase, foram cumpridos 8 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão, expedidos pelo STF, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

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