O ministro da Justiça Flávio Dino e o ex-STF Ricardo Lewandowski se reúnem na tarde desta terça-feira (23/1) para tratar sobre a transição da pasta.
Na reunião que marcou a transição entre as gestões, realizada nesta terça-feira (23/1), no Palácio da Justiça, Dino desejou sorte ao sucessor e destacou as qualidades do ex-ministro do STF. “Quero lhe desejar sorte, sucesso e proteção de Deus”, observou Dino.
Na mesma ocasião, Lewandowski afirmou que seguirá com o trabalho da gestão de Dino, realizando ajustes quando for necessário. O ex-ministro ainda sublinhou a atuação dele na chefia da pasta será não só dedicada a questões da Justiça, como em dar uma resposta à população no que se refere à Segurança Pública.
Dino ainda realizou uma passagem simbólica do broche de ministro da Justiça a Lewandowski. “Estou cedendo [o broche ao senhor] e em 2045 pode me devolver”, brincou Dino sobre o prazo máximo de permanência no STF, quando deverá se aposentar. A passagem, vale lembrar, é símbolo, já que não substitui a posse.
Lewandowski assume o MJ a partir de 1º de fevereiro, conforme publicação no Diário Oficial desta semana.
Dino voltará para o Senado e tomará posse no Supremo Tribunal Federal no dia 22 de fevereiro.
A reunião de transição acontece na Sala de Retratos, no 4º andar do Palácio da Justiça, em Brasília. Os primeiros minutos da reunião são acompanhados pela imprensa. Dino e Lewandowski devem fazer pronunciamento ao final.
Mudanças na Segurança Pública As tratativas sobre a transição no Ministério da Justiça acontecem desde o dia 11 de janeiro, quando Lula anunciou oficialmente a escolha do novo ministro.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, vai assumir a Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp), órgão dentro do MJ que centraliza a relação do governo federal com as polícias estaduais e guardas municipais.
Advogado e professor, Manoel Carlos de Almeida Neto será o novo secretário-executivo, número 2 do ministério, cargo ocupado atualmente por Ricardo Cappelli.
Manoel foi secretário-geral da Presidência do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante as gestões de Lewandowski.