Vinícius Schmidt; Igo Estrela; Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 O ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros Augusto Heleno e Walter Braga Netto – Foto: Vinícius Schmidt; Igo Estrela; Hugo Barreto/Metrópoles Depois da Operação Tempus Veritatis, ministros do STF avaliam que já existem provas para denunciar Jair Bolsonaro e os ex-ministros Walter Braga Netto e Augusto Heleno.
Ponderando que, evidentemente, uma decisão a esse respeito cabe ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, os ministros avaliam que a operação da quinta-feira (8/2) foi um ponto de virada, sem retorno. Ou seja, se não havia provas robustas para atrelar Bolsonaro ao 8 de Janeiro, agora elas estão aí.
O entendimento na Corte é que os elementos obtidos pela Polícia Federal antes da ação, como o vídeo da reunião ministerial em que o golpismo foi tratado abertamente, e as provas reunidas em buscas e apreensões contra ex-ministros, na quinta, convergirão para os atos golpistas em Brasília.
Assim, devem entrar no mesmo pacote a infiltração e o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no contexto eleitoral de 2022 e a disseminação de notícias falsas para desacreditar as urnas eletrônicas, frentes em que, segundo a investigação, o núcleo duro de Bolsonaro cometeu crimes de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e associação criminosa.
Os ministros ouvidos ressaltam que a bola está com Paulo Gonet.
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