A partir dessas informações, além de dados descobertos no celular de Mauro Cid, a PF afirma que Bolsonaro sabia da existência da minuta, pediu e fez ajustes no teor dela e a apresentou a militares também investigados por tentativa de golpe de Estado para manter o agora ex-presidente ilegalmente no poder.
Segundo a PF, a cronologia foi a seguinte a minuta foi apresentada ao ex-presidente, no Alvorada, no dia 19 de novembro de 2022. Já no dia 7 de dezembro, o documento foi apresentado a Bolsonaro, juntamente, com militares. Dois dias depois, em 9 de dezembro, Bolsonaro fez alterações no decreto e apresentou ao general que ofereceu tropas.
O decreto não chegou a ser publicado. A PF, agora, considera prioridade ouvir o general Freire Gomes para confirmar a cronologia da minuta golpista.