A influenciadora digital Vanessa Lopes, de 22 anos, deu uma entrevista exclusiva para o Fantástico após deixar o programa Big Brother Brasil (BBB). Ela apertou o botão da desistência do reality show para cuidar da saúde mental. Vanessa falou sobre o medo de julgamentos na internet depois de deixar o programa.
“Com certeza eu acho que tem relação [com o trabalho com redes sociais]. Medo do julgamento, medo do que as pessoas vão achar da gente, foi o que mais me pegou naquele momento. Tudo que eu já vivenciei com a internet, todas as opiniões e julgamentos que as pessoas tiveram sobre mim, com certeza foram dores minhas que vieram à tona lá dentro, isso eu não tenho dúvida”, afirmou a influenciadora.
Vanessa ficou conhecida nas redes sociais por postar coreografias. Atualmente, ela possui mais de 15 milhões de seguidores no Instagram e 30,4 milhões no TikTok. A influenciadora aceitou participar da casa mais vigiada do Brasil, mas desistiu após 14 dias de programa.
Vanessa Lopes
Vanessa Lopes Reprodução/Instagram
Vanessa Lopes
“Faz avaliação psiquiátrica diária”, diz boletim de Vanessa Lopes Instagram/Reprodução
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Vanessa Lopes chora no BBB 24 Reprodução
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No início de 2022, seguidores da jovem começaram a suspeitar que ela estaria na nova edição do Big Brother Brasil, porém os boatos foram descartados Reprodução/Instagram
Depois de sair do BBB24, Vanessa decidiu cuidar da sua saúde mental ao lado de familiares e amigos.
“Segundo meu psiquiatra, eu tive um quadro psicótico agudo, que é como se a minha mente rompesse com a realidade”, contou a influenciadora digital.
Por orientação médica, Vanessa Lopes está afastada das redes sociais e voltou a praticar esporte, como vôlei.
“Eu acho que duas palavras que me definem são alívio e medo. Alívio porque eu tenho uma base familiar e amigos que me apoiam muito e estão me apoiando muito nesse tempo, fazendo atividades físicas, e medo pelo julgamento”, declarou.
A influenciadora também falou sobre a necessidade da sua geração em fazer tudo rápido e muitas vezes esquecer de se cuidar, principalmente da saúde mental.
“Às vezes acho que a minha geração é uma geração muito da correria. É uma geração muito do ‘ai tem que fazer aquilo, tem que fazer aquilo’, mas a gente primeiro para fazer algo, a gente tem que se cuidar”, completou.