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Boulos foge de polêmica sobre fala de Lula e diz que não é candidato a prefeito de Tel Aviv

Presidente do MDB de São Paulo, Enrico Misasi rebate deputado federal e fala em ‘despreparo’ 

YURI MURAKAMI/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

Falas de Boulos foram alvos de críticas do presidente do diretório municipal do MDB – partido de Ricardo Nunes, candidato à reeleição em São Paul

O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol-SP), evitou comentar sobre as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que comparou os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto. Questionado sobre o assunto, o parlamentar disse acompanhar o posicionamento da diplomacia brasileira ao condenar os avanços do Hamas e não também não concordar com a resposta do governo israelense. Contudo, reforçou que não é “comentarista” das falas do presidente, nem candidato à prefeito em Tel Aviv, uma das principais cidades israelenses atingidas pelos confrontos: “Eu não sou comentarista das falas do Presidente da República. Ele teve 60 milhões de votos para estar onde está. Não sou candidato a prefeito de Tel Aviv. Eu sou candidato a prefeito de São Paulo, quero discutir os temas da cidade de São Paulo”, afirmou, em entrevista à rádio BandNews FM.

As falas de Boulos foram alvos de críticas do presidente do diretório municipal do MDB – partido de Ricardo Nunes, candidato à reeleição em São Paulo e principal adversário do deputado do Psol na disputa eleitoral. Para Enrico Misasi, a fala de Guilherme Boulos mostra que o pré-candidato não compreende que “os temas globais, se não tratados devidamente, têm consequências graves numa cidade como São Paulo”. “Debruçado em sua bolha e falando cada vez mais bobagens e para cada vez menos pessoas, ou Boulos erra por desconhecimento, ou ignora, conscientemente, a presença de vários povos na cidade e tudo o que eles representam. Isso é falta de respeito. Boulos é um despreparado, para dizer o mínimo”, afirmou Misasi em nota.

Segundo o presidente do MDB de São Paulo, em 2020, durante a pré-campanha às eleições municipais, Guilherme Boulos usou resposta semelhante para não responder sobre Cuba e Venezuela: “Disse que não pretendia ser prefeito de Caracas. Agora, depois da fala desastrosa de seu padrinho político, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, de forma irresponsável, comparou a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, Boulos lança mão do mesmo discurso para se recusar a condenar o grupo terrorista Hamas. ‘Não sou pré-candidato a prefeito de Tel Aviv’”, completa.

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