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Articulador do governo, Padilha diz que pedido de impeachment de Lula ‘não vai progredir’

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, descartou a possibilidade de prosperar o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentado por deputados federais da oposição após as declarações do mandatário sobre a Faixa de Gaza e Holocausto. Para o ministro, o pedido é “desqualificado”. “O primeiro ano do governo foi o melhor resultado de aprovação de projetos de lei. Ele (pedido de Impeachment) não vai progredir, assim como outros não progrediram”, disse Padilha. O novo pedido de impeachment contra Lula foi protocolado na segunda-feira, 19. Até o momento, 113 deputados já assinam o requerimento. Eles alegam que as recentes declarações do chefe do Executivo configuram um crime de responsabilidade de acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal. “Cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”, destacam.

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Como o site da Jovem Pan mostrou, o governo de Israel declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma “persona non grata”. O termo é usado para representar que um indivíduo não é bem-vindo naquele local. A decisão aconteceu após mandatário brasileiro comparar as ações do país na Faixa de Gaza ao Holocausto. “Não perdoaremos e não esqueceremos — em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao Presidente Lula que ele é uma ‘persona non grata’ em Israel até que ele peça desculpas e se se retrate”, escreveu Israel Katz, ministro das Relações Exteriores de Israel, nas redes sociais. Para ele, a comparação entre a “guerra justa de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas” é “um grave ataque antissemita que profana a memória daqueles que morreram no Holocausto”.

Como consequência da decisão israelense, o governo brasileiro ordenou o retorno do embaixador ordenou o recolhimento do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer. Essa decisão ocorre após Meyer ter sido convocado por autoridades israelenses para explicar declarações feitas pelo presidente. Não é uma guerra entre soldados e soldados. É uma guerra entre soldados altamente preparados contra mulheres e crianças. O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula, em Adis Adeba, na Etiópia, durante sua visita à África que durou seis dias.

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