InícioNotíciasPolíticaCom chanceler de Israel, brasileira sobrevivente do Hamas critica Lula

Com chanceler de Israel, brasileira sobrevivente do Hamas critica Lula

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, usou o depoimento de uma brasileira para voltar a cobrar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a comparação do conflito na Faixa de Gaza ao massacre de judeus durante o Holocausto, na Segunda Guerra Mundial.

O chanceler israelense publicou um vídeo ao lado de Rafaela Triestman, que vive em Israel e estava no festival de música alvo de um ataque do grupo palestino Hamas, em 7 de outubro do ano passado. A jovem sobreviveu à ação, mas o namorado dela, Ranani Glazer, acabou morto.

“Presidente Lula, após a sua comparação entre a nossa guerra justa contra o Hamas e os atos desumanos de Hitler e dos nazistas, a Rafaela tem uma mensagem que o senhor deveria ouvir”, escreveu Katz.

Na publicação, Triestman relata os momentos de horror que viveu durante o ataque terrorista. “Dia 7 de outubro foi o maior trauma da minha vida”, afirmou.

Confira a publicação:

Rafaela sobreviveu, mas seu namorado Ranani Glazer foi brutalmente assassinado por terroristas do Hamas, juntamente com vários dos seus amigos.… pic.twitter.com/pbUIYbO5hk

— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) February 21, 2024

Rafaela Treistman, o namorado e um amigo, Rafael Zimerman, conseguiram fugir e se abrigaram em um bunker. No entanto, o local foi invadido por membros do Hamas. O ataque deixou mais de 200 mortos.

“O Hamas entrava dentro do nosso bunker, atirava nas pessoas e ria da nossa cara. Gritava e comemorava na nossa cara. Isso não é um grupo de defesa, é um grupo de terrorismo”, declarou.

“Comparação de Israel com Hitler” Ela também condenou a fala do presidente Lula que comparou a atuação de Israel em Gaza ao Holocausto e classificou a ofensiva como genocídio.

“Genocídio seria se estivéssemos boicotando empresas palestinas. Seria se estivéssemos indo contra um povo. Seria se a população tivesse diminuído significativamente. Israel faz de tudo para proteger os cidadãos de Gaza, inclusive perde muito dos próprios soldados”, defendeu.

Rafaela afirmou que é “uma situação complicada” saber que ela não pode voltar ao país “por conta do perigo de ser judia e estar num país onde tem muito antissemitismo”.

“Que a representação do país faz comentários antissemitas. Onde o governo compara o que Israel faz com Hitler, desrespeitando a memória de 6 milhões de judeus que morreram por causa do Holocausto”, completou.

Rafaela também acusou o governo brasileiro de não prestar assistência aos familiares das vítimas e sobreviventes do ataque de 7 de outubro.

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