InícioEditorialPolítica NacionalMinistério da Justiça virou porta-voz do STF, diz Rosangela Moro

Ministério da Justiça virou porta-voz do STF, diz Rosangela Moro

Deputada critica a escolha de Lewandowski para anunciar a decisão da Corte de homologar a delação premiada de Ronnie Lessa

Rosangela Moro (foto) diz que a decisão é fruto do “surto” de Lula depois de perceber a queda da sua popularidade Zeca Ribeiro/Câmara – 6.mar.2024

PODER360 20.mar.2024 (quarta-feira) – 20h14

A deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP) criticou nesta 4ª feira (20.mar.2024) a escolha do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para anunciar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de homologar o acordo de delação de Ronnie Lessa. O ex-policial militar é suspeito de assassinar a vereadora carioca Marielle Franco (Psol) e o motorista Anderson Gomes.

“Lula está surtado com o derretimento de sua popularidade (que nunca teve) nas pesquisas. A prova? Dar ao ministro da Segurança Pública a atribuição de porta-voz do Supremo Tribunal Federal“, escreveu Rosangela em seu perfil no X (antigo Twitter).

A colaboração premiada foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e anunciada por Lewandowski na 3ª (19.mar).

RELEMBRE O CASO Marielle e Anderson foram mortos na noite de 14 de março de 2018. Ela tinha saído de um encontro no Instituto Casa das Pretas, no centro do Rio de Janeiro. O carro em que a vereadora estava foi perseguido pelos criminosos até o bairro do Estácio, que faz ligação com a Zona Norte.

Investigações e uma delação premiada indicaram Ronnie Lessa como autor dos disparos. Ele teria atirado 13 vezes em direção ao veículo.

Lessa está preso. Ele já havia sido condenado por contrabando de peças e acessórios de armas de fogo. O autor da delação premiada é o também ex-PM Élcio Queiroz, que dirigia o Cobalt usado no crime.

Outro suspeito de envolvimento preso é o ex-bombeiro Maxwell Simões Correia, conhecido como Suel. Seria dele a responsabilidade de entregar o Cobalt usado por Lessa para desmanche. Segundo investigações, todos têm envolvimento com milícias.

No fim de fevereiro, a polícia prendeu Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha. Ele é o dono do ferro-velho suspeito de fazer o desmanche e o descarte do veículo usado no assassinato.

O homem já havia sido denunciado pelo Ministério Público em agosto de 2023. Ele é acusado de impedir e atrapalhar investigações.

Apesar das prisões, 6 anos depois do crime ninguém foi condenado. Desde 2023, a investigação iniciada pela polícia do Rio de Janeiro está sendo acompanhada pela Polícia Federal.

Em dezembro de 2023, o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o crime seria elucidado “em breve”. Na ocasião, ele afirmou que as investigações estavam caminhando para a fase final.

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