A quantidade de visitas ao pediatra depende da idade e das necessidades específicas de cada criança. Mas, de forma geral, existe uma recomendação para que o profissional possa acompanhar o desenvolvimento de perto, principalmente nos primeiros meses de vida. Entenda.
O pediatra é o profissional que vai acompanhar a criança durante seu desenvolvimento. Por isso, a primeira consulta com o bebê deve ocorrer logo após a alta na maternidade — e, no máximo, até o décimo dia de vida. Esse primeiro encontro costuma ser mais longo, já que é o momento em que o profissional avalia o estado geral do recém-nascido. Nas consultas seguintes, o médico fará um acompanhamento que inclui a verificação de peso, altura, imunização, alimentação e desenvolvimento neurológico da criança.
Hoje entrevistamos a pediatra Andréia Elisa Baldissera, médica pediatra, especializada em Medicina Intensiva Pediátrica, com atuação em emergência pediátrica há mais de 10 anos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a quantidade de visitas ao pediatra depende da idade e das necessidades específicas de cada criança. “De forma geral, geralmente fazemos a primeira consulta do bebê logo após a alta da maternidade e um retorno para peso e dúvidas. Se ele estiver se desenvolvendo bem, o acompanhamento será mensal até por volta dos 6 meses de idade. A partir dos 7 meses, as consultas passam a acontecer a cada dois meses”, recomenda.
“Depois do primeiro ano, a cada três meses. Dos 3 aos 5 anos, a cada 6 meses, e, a partir daí, anuais”, completa a pediatra Andréia Baldissera.
A importância da consulta pediátrica pré-natal
Apesar de muitos pais buscarem o pediatra somente após o nascimento do bebê, a orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é fazer a primeira visita ainda no terceiro trimestre do pré-natal. “O período dos primeiros mil dias de vida (desde a concepção até os dois anos de idade) é decisivo para a definição da saúde da criança e do futuro adulto. É nesse período que a morbimortalidade infantil pode ser reduzida por intervenções adequadas do sistema de saúde, da família, do obstetra e do pediatra por ações básicas como acesso a um pré-natal estruturado, nutrição adequada na gestação, suplementação de ferro e de ácido fólico, realização de exames, assistência médica para o parto, pediatra em sala de parto e acompanhamento de puericultura desde a primeira semana de vida pós-natal”, destaca a especialista.
Na consulta, serão abordados vários aspectos da gestação, do parto, do nascimento e o acompanhamento da saúde da criança, tais como a intercorrência no pré-natal; a prevenção de doenças infecciosas; vias de parto; assistência pediátrica em sala de parto; aleitamento materno; testes de triagem neonatal; impacto do nascimento da criança para a família; aspectos gerais sobre os cuidados; segurança da criança; e a abertura de espaço livre para a família expor outras demandas. Ainda segundo a especialista, a consulta deve ser realizada rotineiramente para todas as gestantes, não se restringindo à classificação de gestação de alto risco.
Com suas valiosas orientações, a médica pediatra Andréia Elisa Baldissera busca capacitar os pais a enfrentar situações de emergência com segurança e confiança, garantindo o bem-estar e a saúde de seus filhos. Ao seguir suas recomendações simples, as famílias podem agir de forma eficaz em momentos críticos, proporcionando o melhor cuidado possível às crianças.
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