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MP Eleitoral pede a cassação de Cláudio Castro, de seu vice e do presidente da Alerj

Pedido se dá no âmbito da investigação de desvios no Centro Estadual de Estatística, Pesquisa e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj) e na Universidade Estadual do Rios de Janeiro (Uerj), em 2022

Reprodução

Defesa de Cláudio Castro nega irregularidades, diz que o governador encerrou os projetos da Fundação Ceperj após as denúncias e que seu nome não é citado em nenhum depoimento

A Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal solicitou nesta segunda-feira (6) a cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), do seu vice, Thiago Pampolha (União Brasil) e do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil). O pedido se dá no âmbito da investigação de desvios no Centro Estadual de Estatística, Pesquisa e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj) e na Universidade Estadual do Rios de Janeiro (Uerj), em 2022. A defesa de Cláudio Castro nega irregularidades, diz que o governador encerrou os projetos da Fundação Ceperj após as denúncias e que seu nome não é citado em nenhum depoimento. O presidente da Alerj também rebate as acusações, sob o argumento de que “o MP se pautou em matérias jornalísticas e que não foram produzidas provas de que ele cometeu irregularidades”.

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Outras seis figuras políticas entraram na lista: o deputado estadual Léo Vieira (PL), os deputados federais Aureo Ribeiro (Solidariedade) e Max Lemos (PDT), o secretário de governo Bernardo Rossi (Solidariedade) e dois políticos sem mandato: Gutemberg de Paula Fonseca (PL) e Marcus Venissius da Silva Barbosa, conhecido como Venissius (Podemos). Junto a eles, três gestores públicos fazem parte do grupo: Patrique Welber Atela (secretário de Trabalho e Renda/RJ) e Danielle Christian Ribeiro Barros (secretária de Cultura e Economia Criativa/RJ). Eles não foram localizados para comentar o caso. Com exceção do vice Thiago Pampolha, a medida solicita a inelegibilidade por oito anos dos réus. A decisão acontece sob justificativa de que Pampolha aderiu à chapa em um momento em que as irregularidades já estavam em andamento. O pedido de cassação será julgado no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). De acordo com os procuradores, o caso aconteceu por meio de projetos nas instituições. Em dezembro de 2022, a procuradoria entrou com a ação contra a chapa Castro-Pampolha por abuso de poder político e econômico.

*Com informações de Estadão Conteúdo

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