O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Brasília na noite deste sábado (15/6) após uma viagem oficial à Europa para participar da cúpula do G7, na Itália, e de uma reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na Suíça.
O chefe do Executivo retorna ao país em meio a um momento turbulento para o governo, com a pressão sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após a devolução da medida provisória que pretendia compensar a desoneração da folha de pagamentos, e sobre o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado pela Polícia Federal (PF).
Em conversa com a imprensa neste sábado, Lula afirmou que enquanto for presidente da República “Haddad jamais ficará enfraquecido”. O ministro, nos últimos dias, chegou a ser pressionado por integrantes do próprio governo.
“O Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente da República. Porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim. Então, é o seguinte: se o Haddad tiver uma proposta, o que vai acontecer? Ele vai me procurar e vai sentar para discutir economia comigo”, disse o presidente.
Lula viajou à Europa na última quarta-feira (12/6). Na Suíça, ele participou do Fórum Inaugural da Coalizão Global para a Justiça Social, no âmbito da 112ª Conferência Internacional do Trabalho.
Logo depois, embarcou para a Itália, onde esteve na cúpula de líderes do G7. O presidente teve reuniões bilaterais com o papa Francisco, os presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Turquia, Recep Erdogan, entre outras autoridades.
Em relação ao ministro das Comunicações, Lula afirmou que o chefe da pasta tem “direito de provar que é inocente”. Os dois devem se reunir nos próximos dias para definir o futuro de Juscelino no governo.