O ex-apresentador da Globo, Fernando Rocha, usou as redes sociais nesta quinta-feira (27/6) para contar que foi diagnosticado com herpes zoster. “A dor dessa doença é muito grande”, disse ele no Instagram.
“Queria dar um depoimento sobre uma doença que estou enfrentando esses dias chamada herpes zoster. Se você já teve catapora, tem mais de 40, 45 anos, você pode ter herpes zoster. É uma doença que acontece também com relação à baixa imunidade, fatores emocionais. Mas, enfim, esse vírus da catapora, chamado varicela-zoster, fica armazenado no corpo, esperando uma janela de oportunidade”, começou ele.
Fernando Rocha continuou: “Essa janela vem com a baixa imunidade, com variações emocionais. Sem saber precisar exatamente o que foi, mas estou com herpes zoster há cerca de uma semana. Já tomei os remédios antivirais que são necessários durante uma semana e agora estou encarando as sequelas dessa doença que é a dor”.
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Fernando Rocha
Reprodução/TV Globo
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Ele foi demitido da Globo em 2019
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E disse que sente orgulho e gratidão do período em que passou lá
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TV Globo/Divulgação
O apresentador descreveu como é a dor: “Mas é uma dor muito grande. É uma dor lancinante, é como se fosse uma espada fincando na parte da costela… E tem a ver com as emoções que a gente guarda na vida, que vão se acumulando, enfim, não sei dizer, mas são variações emocionais”, disse ele.
“Mas meu depoimento é só para dizer o seguinte: tem vacina para herpes zoster. A vacina é oferecida só na rede particular, custa caro, cerca de R$ 800 e são duas doses. Mas a dor dessa doença é muito grande”, concluiu.
A herpes zoster é causada pelo vírus varicela-zoster (VVZ), responsável pela catapora, e pode ficar oculto no sistema nervoso da pessoa por anos ou décadas. Em caso de falha no sistema imunológico, o micro-organismo volta a se multiplicar, causando a herpes zóster.
Os sintomas da herpes zoster incluem dor intensa, queimação, febre, dor de cabeça, mal-estar, formigamento e uma erupção cutânea na forma de pequenas bolhas, mais comum de um lado do corpo ou rosto. A região do tórax é a mais atingida, correspondendo a até 53% dos casos. Além do desconforto físico, o herpes zoster pode ter complicações graves, como a neuralgia pós-herpética, uma dor crônica que persiste mesmo após a cura das lesões da pele.
Assista ao vídeo de Fernando Rocha: