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Casal morto por engano: polícia conclui que alvo era vizinho

Investigação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) apontou que o casal Luiz Arthur Bach Xavier, 23 anos, e Rubiane Aparecida Mayer, 22, foi morto por engano e que o verdadeiro alvo dos criminosos era um vizinho. O crime ocorreu em setembro de 2023 em Ponta Grossa (PR), na região dos Campos Gerais.

A corporação concluiu o inquérito que investigava a morte do casal nesta segunda-feira (22/7). Sete homens foram indiciados por homicídio qualificado por promessa de recompensa, motivo fútil e praticado com recurso que tornou impossível a defesa das vítimas.

Dois dos envolvidos, incluindo o mandante, foram presos em 14 de maio deste ano em Jaraguá do Sul e Florianópolis, em Santa Catarina. Outros quatro foram presos no mês de junho na mesma cidade em que ocorreu o crime. Durante a continuidade das investigações, a PCPR identificou ainda mais um envolvido, que também seria mandante do homicídio.

Segundo o delegado Luiz Timossi, um dos autores queria matar um desafeto por ciúmes, uma vez que o indivíduo já teria mantido um relacionamento amoroso com sua atual companheira. “O outro, por sua vez, desejava a morte do mesmo homem em razão de uma prisão sofrida em 2019 e que ele acreditava ter sido motivada por delação”, destacou.

O crime envolve, assim, dois mandantes e quatro executores. As negociações sobre a execução do plano criminoso ocorreu em uma loja de conveniências e teria contado com a participação do proprietário do estabelecimento.

Por engano Após traçarem o plano, os autores se deslocaram ao local do crime, onde encontraram a motocicleta do alvo estacionada em frente à residência e acreditaram que ele estivesse dentro do local. Na casa, dois deles efetuaram diversos disparos de arma de fogo em direção às vítimas, que dormiam no momento e não tiveram qualquer chance de defesa.

As investigações apontaram que os criminosos buscavam matar um indivíduo com histórico de envolvimento com tráfico de drogas e que era vizinho das vítimas. Com relação ao casal, foi apurado que eles não tinham qualquer relação com práticas criminosas.

Segundo a Polícia Civil, pelo crime, eles deveriam receber R$ 1 mil, mas ao descobrirem que haviam executado as pessoas erradas, os mandantes pagaram apenas R$ 400.

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