O presidente da Argentina, Javier Milei, expressou, durante discurso na Assembleia-Geral, sua desaprovação em relação às políticas da organização, com ênfase na Agenda 2030. Para ele, essa agenda representa uma abordagem socialista que compromete a soberania das nações e os direitos individuais. Milei argumentou que a ONU (Organização das Nações Unidas) se afastou de seus objetivos fundacionais, tornando-se um “leviatã” que impõe diretrizes aos Estados. Milei caracterizou a Agenda 2030 como um plano supranacional que, segundo ele, ameaça a autonomia dos países e infringe direitos essenciais. O presidente argentino também anunciou a recusa da Argentina em aderir ao Pacto para o Futuro e sugeriu a elaboração de uma nova proposta, que ele chamou de “Agenda da Liberdade”.
Durante seu discurso, o presidente argentino criticou a presença de países como Cuba e Venezuela na ONU, questionando a legitimidade de nações que, segundo ele, desrespeitam os direitos das mulheres. Ele destacou que a ONU não conseguiu responder adequadamente a crises globais, como a guerra na Ucrânia, e demonstrou ineficácia no combate ao terrorismo. Além disso, Milei reafirmou a posição da Argentina sobre a soberania das Ilhas Malvinas, argumentando que a ONU falhou em sua missão de proteger os direitos soberanos de seus membros.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA