A Voepass anunciou a demissão de Eduardo Busch, que ocupava o cargo de diretor jurídico e já havia sido CEO da companhia. Essa mudança ocorre em um contexto de reestruturação na alta administração da empresa, que se intensificou após a fiscalização rigorosa da Anac, motivada por um trágico acidente aéreo que resultou na morte de 62 pessoas. A saída de Busch é considerada a mais significativa entre as recentes demissões. Desde o incidente, a Voepass tem enfrentado uma operação assistida pela Anac, que exige a transmissão em tempo real de dados operacionais e realiza inspeções rigorosas nas atividades de manutenção da companhia. Relatórios internos revelam que a empresa está lidando com dificuldades em seus processos de manutenção, o que pode ter levado a atrasos e cancelamentos de voos.
Em resposta ao acidente, a Voepass suspendeu suas operações em diversas localidades. A Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos observou que a empresa está enfrentando desafios em sua malha aérea. Um relatório preliminar do Cenipa destacou problemas como a formação de gelo nas asas da aeronave e falhas no sistema de degelo, que podem ter contribuído para a tragédia. A Voepass declarou que todos os registros de manutenção estão em dia, mas a qualidade dos serviços prestados ainda está sob investigação. A empresa enfatizou que a apuração de acidentes aéreos é um processo complexo e que requer um tempo considerável para ser finalizado.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA