O CEO do The Washington Post, Will Lewis, comunicou que o jornal não irá mais apoiar candidatos nas eleições presidenciais, uma mudança significativa em sua política editorial que perdurou por várias décadas. Essa nova diretriz se estende também a futuras eleições, marcando um ponto de inflexão na história do veículo. O Post, que começou a endossar candidatos em 1976 com a escolha de Jimmy Carter, fez uma exceção em 1952 ao apoiar Dwight Eisenhower. Essa decisão do The Washington Post surge em um contexto de controvérsias, especialmente após a recente situação no Los Angeles Times. No periódico californiano, o chefe do conselho editorial e dois outros membros da equipe pediram demissão em resposta à decisão do proprietário de não apoiar candidatos, refletindo um clima de tensão em torno da imparcialidade na cobertura política.
Por outro lado, o The New York Times tomou uma posição diferente ao declarar apoio à vice-presidente Kamala Harris. O jornal criticou seu adversário, Donald Trump, destacando sua falta de liderança no país. Essa é uma postura que o New York Times não adotava em relação a um candidato republicano desde 1956, quando endossou Eisenhower. Em 2020, o veículo já havia manifestado apoio a Joe Biden em sua disputa contra Trump. Essas mudanças nas políticas editoriais dos jornais refletem um cenário em que a imparcialidade e a objetividade estão sendo constantemente debatidas.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA