O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, esteve na fronteira com o Líbano em meio a uma intensificação dos ataques do Exército israelense contra o Hezbollah no sul do Líbano. Esta é a segunda vez que Netanyahu visita a região em um intervalo de menos de trinta dias. A escalada militar de Israel contra o Hezbollah começou em setembro, após o grupo libanês iniciar disparos de foguetes em apoio ao Hamas. Desde então, o conflito resultou na morte de mais de 1,9 mil pessoas, incluindo 38 soldados israelenses. Neste último domingo (3), autoridades de Israel relataram que “vários projéteis” foram lançados do Líbano em direção ao território israelense, com alguns sendo interceptados pelas defesas do país. Em resposta, o Exército de Israel emitiu um alerta de evacuação para os moradores de áreas próximas a Baalbek, no Líbano, devido à presença de alvos do Hezbollah na região.
O Ministério da Saúde do Líbano confirmou que um ataque aéreo israelense resultou na morte de três pessoas nas proximidades de Sidon. Além disso, outros bombardeios ocorreram em Ghaziyeh e nas imediações de um hospital em Tebnin, causando danos consideráveis às infraestruturas locais. Em meio a essa escalada de tensões, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, fez um alerta a Israel e aos Estados Unidos sobre possíveis retaliações a ataques. Para reforçar sua presença na região, bombardeiros B-52 americanos foram deslocados para o Oriente Médio. O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, também se manifestou, informando que seu país entregou uma carta à ONU solicitando a suspensão do envio de armas a Israel, documento que conta com a assinatura de 51 países e organizações, incluindo Brasil e China.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira