O Estado do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso de dengue tipo 3 desde 2007. A paciente, uma senhora de 60 anos, encontra-se com quadro de saúde estável e está sob monitoramento das autoridades de saúde locais. A confirmação deste caso é motivo de preocupação, pois a população não está imunizada contra este tipo específico de dengue, o que aumenta a vulnerabilidade à doença.
Em 2024, o Estado enfrentou um aumento significativo nos casos de dengue, com mais de 300 mil registros e 230 óbitos. O município do Rio de Janeiro, em particular, contabilizou mais de 111 mil casos, um recorde na última década. A proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya, é favorecida por condições climáticas como chuvas e acúmulo de água, agravadas pelo aquecimento global.
A situação não é exclusiva do Rio de Janeiro. Em 2024, o Brasil registrou mais de 6 milhões de casos de dengue, com mais de 6.000 mortes. Seis Estados concentraram o aumento expressivo: São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Santa Catarina e Paraná.
O controle da acumulação de água e o avanço na vacinação são medidas essenciais para minimizar o impacto da doença, conforme orientação do Ministério da Saúde. A conscientização da população sobre a importância de eliminar criadouros do mosquito e a adesão a campanhas de vacinação são passos cruciais para conter a disseminação da dengue tipo 3 e de outros sorotipos.
*Com informações de Rodrigo Viga
*Reportagem produzida com auxílio de IA