Mais cedo, tentamos elencar aqui pelo menos cinco motivos para o fracasso da Seleção Brasileira na Copa do Catar, mas talvez não tenha ficado muito claro que o verdadeiro culpado tem nome, sobrenome e apelido: Adenor Bacchi, o Tite.
O consagrado Albert Einstein proferiu uma frase que calça como uma luva essa situação: “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta”, disse o físico teórico alemão.
E a estupidez de Tite foi ganhando contornos desproporcionais na medida em que a Copa estava em andamento. Recorde-se, por exemplo, daquela decisão de poupar todo o time titular no terceiro jogo contra Camarões.
Num torneio curto como a Copa do Mundo, o bom senso não admite esse tipo de estratégia.
São apenas sete jogos. Todos os times campeões mundiais da história foram ganhando confiança dentro do próprio torneio. A nenhum deles foi permitido esse “hiato”. Mas Tite é teimoso. Tão teimoso que cometeu uma lista de erros no jogo das quartas de final e não poderia ficar impune.
Se a gente analisar friamente, a Seleção Brasileira entrou em campo contra a Croácia com um time desfigurado em todos os setores. Começou pela defesa que não tinha laterais. Militão é zagueiro e estava improvisado por um lado; e Danilo – que usa a perna esquerda apenas para subir no bonde – estava deslocado e meio capenga do outro lado. Observe-se que essa formação nunca foi usada em seis anos pelo treinador.
No meio de campo, setor vital para qualquer equipe, Casemiro ficou sacrificado porque Paquetá não é meia; e Neymar foi criminosamente recuado para jogar como “armandinho”, quando ele é um dos melhores atacantes do mundo. Desperdício absurdo.
Por fim, o setor de ataque também ficou prejudicado, porque se as linhas anteriores não estavam devidamente ajustadas, a bola nunca chegava bem para a turma da frente.
Mas Tite achou pouco toda essa estupidez e tomou a última decisão equivocada: mandou o garoto Rodrygo, 21 anos, bater o primeiro pênalti. É nessas horas que a responsabilidade deve ser entregue ao craque do time, como vimos naquela mesma tarde, quando Messi iniciou as cobranças da Argentina.
O fato é que o técnico Tite perdeu para si mesmo, para o seu ego e para a sua teimosia. E, diante de um desafio gigantesco como é a Copa do Mundo, a sua hipotética obstinação apenas acentuou a sua estupidez.
E se o bom senso e a autocrítica de um comandante são limitados, a estupidez realmente se torna ilimitada.
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