Cerca de 57% das viagens de turismo no Brasil em 2021 aconteceram em carro particular, ou de empresas, ou ainda, de ônibus. E é esse tipo de turismo, que se fortaleceu a partir da pandemia de covid-19 e da alta nos preços das passagens aéreas, que vem predominando. É o que aponta um estudo feito pelo Ministério do Turismo e o IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Essa modalidade de turismo, que costuma acontecer para locais de até 300 quilômetros de distância, está sendo chamada de “Turismo de proximidade”, ou em um termo em inglês, Staycation.
Para o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, o staycation não tem força para repor todo o volume de turismo que foi impactado pela covid e a inflação nos preços das passagens. Mas, ele acredita que essa modalidade veio para ficar.
São Paulo aparece entre os destinos mais procurados, seguido por Minas Gerais. Aliás, as cidades históricas mineiras, como Tiradentes e Ouro Preto, são para onde a servidora pública Melissa Marão, que mora na capital Belo Horizonte, tem escolhido pra passear.
Para se ter uma ideia na queda do turismo desde o surgimento da pandemia, de acordo com o estudo do IBGE, em 2019, 22% dos lares brasileiros tinham moradores que fizeram pelo menos uma viagem. Em 2020, esse número caiu para 14%. E em 2021, não chegou a 13% a porcentagem de domicílios em que alguém viajou naquele ano.
Economia Brasília 18/07/2022 – 15:35 Leila dos Santos / Guilherme Strozi Leandro Martins – Repórter da Rádio Nacional turismo proximidade Pandemia Inflação IBGE segunda-feira, 18 Julho, 2022 – 15:35 140:00